12 de junho de 2009

O saxofonista Casé


Dia 1º de dezembro de 1978, a notícia sobre o saxofonista encontrado morto num quarto de hotel estava nos principais jornais de São Paulo. Ele era Casé, um mito no meio musical. Inovador, dono de talento extraordinário e técnica irretocável, tornou-se referência para críticos e grandes instrumentistas do Brasil e do exterior. Não quis fama nem fortuna nos 46 anos de vida resumidos neste blog. Deixou poucas gravações. Algumas podem ser ouvidas aqui, na Rádio Casé.

21 comentários:

Adriana Caldeira disse...

Muito interessante este blog...sou filha da irmã Marluce,e tinha 12 anos quando ele faleceu .Participei ativamente dos ultimos meses do Casé,pois com a morte de meu pai em 1977,passamos a ficar muito na casa de minha avó.Ele nos levava escondido para o Oba-Oba(eu,minha irmã e alguma vezes a Vanessa).Lembro-me das aulas do Gerson,dos ensaios no quarto fechado(nós não podíamos respirar!!)e lembro-me de uma partitura com uma música para mim...ele ensaiava e perguntava se eu gostava do que ouvia...dizia que seria um sucesso...
Tem mais lembranças...muito mais de quem tb participou da vida dele...
Gostaria de participar deste lançamento..

flavia toffoli versolato disse...

Este trabalho é muito mais que um ensaio biográfico, como o autor, Fernando Barros, o define.
Fazer o levantamento tão minucioso, mais pesquisa iconográfica, juntamente com a coleta de informações, as várias entrevistas e uma pesquisa tão séria sobre o Casé, representa trabalho de muito fôlego e gabarito. Não é pra qualquer um!!
A memória da cultura brasileira precisa de iniciativas como essa, sempre!
Não é sem motivo, que temos a fama de um povo sem memória. As novas safras de jovens músicos que aí estão e toda uma geração musical que está por vir precisam conhecer ícones da música instrumental brasileira como o saxofonista Casé.
Injustiçado pelo esquecimento da maioria e displicentemente colocado no "inconsciente coletivo" da cultura brasileira.
Hoje, graças ao trabalho honesto e contextualizado do músico e jornalista Fernando Barros, Casé está para nós com toda a sua riqueza musical.
Parabéns pela iniciativa!

Flávia Toffoli Versolato
jornalista especializada em cultura e música.

João Santos disse...

Acabei de comprar o LP "Samba Irrestível" aqui em Lisboa e fiquei maravilhado com o som do Casé.

Desconhecia por completo a sua história e, Fernando, mal tenho palavras para exprimir a admiração por este seu trabalho.

Muito obrigado e um abraço de Portugal!

Anônimo disse...

Que maravilha ter estas noticias do Casé,saxofonista que já conheço de fama há muito tempo mas nunca havia ouvido gravações suas.
José Eymard

John Lester disse...

Prezado Fernando, parabéns pelo excelente trabalho. Casé merece.

O Jazzseen está à sua disposição para auxiliar a divulgação de seu projeto.

Grande abraço, JL.

Salsa disse...

Casé merece uma estátua. Mas bom mesmo seria ter acesso a sua discografia...
Lerei, com prazer, a biografia,
Parabéns pela iniciativa e pelo trabalho.

Érico Cordeiro disse...

Caro Fernando,
Descobri este blog recentemente, graças a uma indicação no blog Jazzseen.
Ainda não li as resenhas, mas estou bastante curioso - tenho certeza de que se trata de um trabalho feito com esmero e rigor.
Começarei a ler imediatamente e virei sempre aqui, conhecer um pouco mais da vida e da carreira deste músico tão importante, mas tão pouco lembrado.
Abraços.

Orquestra Urbana Arruda Brasil disse...

Muito legal estas informações, eu quando era pequeno cheguei a conhecer o Casé, meu pai o Maestro-arranjador e saxofonista Antonio Arruda Cangaceiro, era o arranjador do grupo do Casé, entre tantos grupos que ele escrevia.
Parabens por contribuir para a memória do querido amigo e genio da música.
Meu nome é Dário Arruda, e sou o Band-leader da Orquestra Urbana Arruda Brasil.

olavo disse...

acabei de ouvir esse fabuloso 'altista' em "bossa na praia" no Sala dos Professores.
sou apaixonado por jazz e gosto de tentar advinhar quem está tocando. olha, confesso que apostei todas as fichas no grande cannonball. me entortei! prá nossa felicidade o cara era brasileiro. que técnica! que sentimento! que veia lírica!
virtuosíssimo!

Anônimo disse...

Parabéns!
Li hj toda a obra dedicada aqui ao Casé, meu conterrâneo guaxupeano.

Ouvi muito falar do Casé e conheço o bateirista Ratinho que há alguns anos vive em Guaxupé ensinando a música para os mais jovens contando que esse foi um pedido do próprio Casé, de levar a música às crianças de sua terra natal!

Que história de final trágico.
Merece ser publicada e tbém filmada.
Daria um ótimo enredo para o cinema.

Parabéns Fernando!

Abraço

Thiago Leonel

Unknown disse...

Fiquei surpreso e muito feliz ao ver tanta coisa escrita sobre o Casé.
Afinal de contas ,trabalhei com êle em 1973 , na orquestra do Galhardi na Avenida Ipiranga e logo depois em Viracopos num quarteto que era formado por Carlinhos(bateria),Pelé (guitarra),eu(contrabaixo)e
êle(sax alto).
O Casé adorava comer salame , acompanhado de vodca , vejam só , que loucura . Lembro que na época eu estava aprendendo a escrever arranjos e êle foi meu grande professor , que grande privilégio o meu . Valeu Casé , tenha o meu carinho e apreço , esteja aonde estiver .

Moisés Santos disse...

Parabéns pela iniciativa; sou Prof de Música e prego pros meus alunos esse tipo de informação. Toco e amo a MPB e o Jazz. Casé foi e sempre será único em sua forma de tocar. É o verdadeiro "Cannoball" brsileiro. Sou seu fã e admirador; procuro seu LP com a galera do Zimbo Trio. Magistral. Maestro Moisés Trombone, Salvador-BA.

Moisés Santos disse...

Parabéns pela iniciativa; sou Prof de Música e prego pros meus alunos esse tipo de informação. Toco e amo a MPB e o Jazz. Casé foi e sempre será único em sua forma de tocar. É o verdadeiro "Cannoball" brasileiro. Sou seu fã e admirador; estava a procura de suas gravações magistrais. Maestro Moisés Trombone, Salvador-BA.

Free Song Trio disse...

Prezado Fernando antes de elogiar seu trabalho quero aproveitar a oportunidade para pedir aos musicos
desta nova safra que prestem muita atençao a tudo que se refere aeste
extraordinario musico principalmente na descrição perfeita deste blog abençoado
naõ só da musica mas da postura deste artista .fui amigo dele por mais de trinta anos, porem, só toquei com ele em algumas canjas no extinto Avenida danças e uma temporada de um mes no show ¨"Os monstros sagrados " Angela e AgnaldoRaiol,estive com ele horas
antes desta tragedia acontecer, por isso,caro Fernando quero lhe agradecer do fundo do coração este trabalho impecavel para que o nosso CASÉ não caia tambem esquecimento, quem sabe assim um desses cineastas resolva trocar de foco e fazer umfilme sobre um grande musico, ao invés de um mediocre marginal.
parabens e muito obrigado.

Henrique Pinto / Free Song trio

bentosax disse...

Parabéns pelo blog!
Sempre ouvi falar do Casé e passei a admirá-lo depois que mudei para São Paulo. Os músicos mais antigos sempre têm histórias dele e a sua música é genial!



Um abraço musical,


Rodrigo Bento.

guerra disse...

Que belo resgate para a música brasileira e para a memória desse grande e "quase anônimo" saxofonista.
Lindo som, bossa e swing...!
Parabéns pelo blog e pela oportunidade em conhecer melhor este trabalho...

A Filha do Malandro La Licorne disse...

Há muito que se resgatar dessa época, várias tragédias ocorreram, inclusive com outro músico da Banda Reveillon, posso contá-la, pois sou filha do Ruiê(percussão), também daria um belo filme.

Risomar Fasanaro disse...

Ganhei um CD do Casé "In Memoriam", mas não o conhecia. Entrei no google para pesquisar e encontrei este Blog.Que trabalho bonito! Parabéns! Vou voltar para ler mais o que foi postado.
Grata, Risomar

nnacsa disse...

Muito legal quando nos deparamos com um trabalho assim bonito e de resgate. O Brasil tem e teve músicos maravilhosos que sempre acabam esquecidos. Conheço um pouco do que foi o Casé pelo Eduardo Pecce "Lambari", outro saxofonista/clarinetista maravilhoso ainda vivo e tocando que nos brinda com histórias dessa época. Obrigada pelo seu blog e trabalho!

Anônimo disse...

saudades de Casé, Paulo Moura, Urbano Medeiros e outro...
Beijão pelo seu trabalho!
Dra. Rita Vieira (pisnista)
ritavieiramu@gmail.com

Anônimo disse...

Aqui na rua batuira , rua vizinha, conheci por acaso o sr. Arnaldo, um maestro aposentado que conviveu e tocou bastante com o Casé. Ele me descreveu muito dessa convivencia e me deu um cd com gravações deles tocando juntos. Vou compartilhar o cd. O sr. Arnaldo est a bastante lucido e disposto a conceder um entrevista que pretendo fazer em breve. Ass. Aristeu Godinho Caldeira - sobrinho do casé.

 
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